Escrevi a pouco em meu Twitter que "Crescer é compreender o até então imcompreensível... é sentir a dor alheia e entender atitudes... deixar de fazer beiço e abrir os braços." Para muitos essa frase pode não fazer o menor sentido, para mim, significa o nascimento de um sentimento que surgiu como nunca no dia de hoje, em palavras.
Este domingo não foi nada fácil, porque talvez nunca antes tenha ficado tão claro que cresci. Nesse domingo, mais do que escanear as fotos antigas (o que me fez ver o quanto cresci, o quanto mudei e o quanto já vivi) tive de encarar que os heróis de outrora agora desabam em lágrimas, como as folhas que encharcadas com a chuva desabam ao chão.
Quando criança, nos espelhamos em algumas pessoas, acreditamos que elas são perfeitas, que não choram, não sofrem, são... nossos heróis.
Então, o tempo vai passando, o seu olhar se amplia, a paleta de cores do mundo diminui, assim como reduzem-se o preto e o branco e você percebe que entre eles a vários tons de cinza.
Você cresce, os seus sentimentos crescem, suas dores crescem e suas alegrias também. Mas nesse novo mundo, dos "crescidos", ingenuidade é defeito. Assim, você vê e enfrenta o mundo de uma forma diferente. Você sempre torceu para crescer porque assim seria dono do seu nariz, poderia decidir que horas ia para cama, quando fazer seu tema, o que comer. Então, você percebe que ainda recebe ordens, dessa vez não dos seus pais, mas de chefes. Você percebe que tem contas para pagar, compromissos a cumprir, todos só seus. Responsabilidades suas. Ora, não queria crescer?
Mas, mais doloroso ainda é perceber que seus heróis não existem mais. São apenas espectros do que já foram. Hoje você é que os orienta, dá seu ombro para eles chorarem, você que dá os conselhos, você assume que cresceu. É o preço.
Quando criança você ainda pode correr e tentar se esconder. Pode fazer beiço quando não fazem o que você quer. Pode chorar copiosamente por uma bobagem.
Agora você precisa entender o outro. Compreender que as coisas não são tão simples. Ver a dor alheia. Abrir os braços para quem lhe machucou.
Neste domingo, como nunca, cresci.
Este domingo não foi nada fácil, porque talvez nunca antes tenha ficado tão claro que cresci. Nesse domingo, mais do que escanear as fotos antigas (o que me fez ver o quanto cresci, o quanto mudei e o quanto já vivi) tive de encarar que os heróis de outrora agora desabam em lágrimas, como as folhas que encharcadas com a chuva desabam ao chão.
Quando criança, nos espelhamos em algumas pessoas, acreditamos que elas são perfeitas, que não choram, não sofrem, são... nossos heróis.
Então, o tempo vai passando, o seu olhar se amplia, a paleta de cores do mundo diminui, assim como reduzem-se o preto e o branco e você percebe que entre eles a vários tons de cinza.
Você cresce, os seus sentimentos crescem, suas dores crescem e suas alegrias também. Mas nesse novo mundo, dos "crescidos", ingenuidade é defeito. Assim, você vê e enfrenta o mundo de uma forma diferente. Você sempre torceu para crescer porque assim seria dono do seu nariz, poderia decidir que horas ia para cama, quando fazer seu tema, o que comer. Então, você percebe que ainda recebe ordens, dessa vez não dos seus pais, mas de chefes. Você percebe que tem contas para pagar, compromissos a cumprir, todos só seus. Responsabilidades suas. Ora, não queria crescer?
Mas, mais doloroso ainda é perceber que seus heróis não existem mais. São apenas espectros do que já foram. Hoje você é que os orienta, dá seu ombro para eles chorarem, você que dá os conselhos, você assume que cresceu. É o preço.
Quando criança você ainda pode correr e tentar se esconder. Pode fazer beiço quando não fazem o que você quer. Pode chorar copiosamente por uma bobagem.
Agora você precisa entender o outro. Compreender que as coisas não são tão simples. Ver a dor alheia. Abrir os braços para quem lhe machucou.
Neste domingo, como nunca, cresci.
3 comentários:
Crescer, realmente não é nada fácil. Gostaria eu nunca ter crescido!
Parabéns pelo (novo) blog, Sancler; grande abraço!
é verdade... só revendo o passado que descobrimos o qto crescemos...
cuida aí com essas fotos antigas... hahaha... tenho até medo de me ver!!
grande abraço!
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