Depois de todo deslumbramento em El Calafate, retornei a Buenos Aires para seguir viagem. Sai do hostel em Calafate as 11 horas porque meu voo era as 13h50. Como contei, a cidade é superpequena, menor ainda é seu aeroporto. Chegando no local, fiz check-in e descobri que meu voo havia sido remarcado para as 16h30. Me desesperei, mais 3 horas sem ter o que fazer...
Como não havia nada de muito interessante passei o tempo flertando... não deu em nada mas me entreteu e foi divertido... Depois de três horas de voo desembarquei em Buenos Aires. Havia reservado apenas uma noite no hostel da cidade, mas em Calafate, decidi que ia ficar mais um dia, assim ao invés de ir no dia seguinte para Montevideu (sexta) iria no sábado.
Chego bem feliz no hostel e descubro que não tenho como estender minha estada no local. Pego de surpresa, tive de pensar num plano B. Ou eu ia para outro hostel por uma noite, ou adiantava minha ida para Montevideu. Era tarde, pensei como compraia a passagem de barco para a outra cidade.
Fui salvo pela agência que ficava dentro do próprio hostel. Decidi ir de barco até Colônia do Sacramento e da cidade ir de ônibus para Montevideu. Fiz a burrice de comprar a passagem para as 8 horas, depois descobri que tinha de estar uma hora antes, ou seja, as 7. Sendo assim, tive de acordar as 5h30 da manhã para continuar a aventura...
Sonado, fui para Puerto Madero pegar o barco e recebi o último carimbo no meu passaporte. Dormi a maior parte da viagem pela Mar del Plata. Cheguei a Sacramento e dei um jeito de deixar minha mala num local seguro. Depois fui com mapa na mão, conhecer a cidade.
Olha, Sacramento me lembrou muito Rio Pardo. Casas com estilo arquitetônico português, ruas com ladeira... as fachadas das casas sempre com flores, tudo muito bonito, mas para mim, não tão especial. Em pouco tempo zanzei pela parte histórica da cidade e parti para o almoço.
Bem alimentado (quer dizer, o arroz não tinha nada de sal) fui ir conferir a tal Plaza de Toros da cidade. Ficava longe para ir a pé, me joguei num taxi. Cheguei ao local, num bairro com cara de ser perigoso. A tal Plaza era bonita, mas só pdia ser vista por fora por risco de desabamento. Eu pensei "não acredito que gastei dinheiro e tempo só para isso!. Uma decepção só. Depois para piorar,não passava um taxi naquele maldito lugar.
Caminhando, perguntei a um motorista de caminhão onde poderia encontrar um taxi. Ele disse que não sabia. Continuei andando e o caminhão parou do meu lado e outro cara que estava com o motorista perguntou onde eu estava indo. Disse que ia para rodoviária (já que tinha comprado minha passagem para Montevideu). Aí fiz aquilo que nunca deve se fazer: pegar carona com estranhos. Eu só pensava: "e se eles me matarem e jogarem meu corpo na água".
Bem, com sorte, desci no centro da cidade são e salvo e parti para a rodoviária. Olhei para meu relógio e feliz vi que era 12h15. Na hora lembrei que havia um ônibus as 13 (eu havia comprado para as 16). Cheguei bem feliz e perguntei se podia trocar. O moço respondeu que nãoporque o ônibus já havia saído a 15 minutos. Quando cheguei no Uruguai, não lembrei que tinha de adiantar o relógio em uma hora.
Tive de ficar mais três horas na cidade e me ocupei na internet. As 16 peguei o ônibus para Montevideu e cheguei na cidade as 18h30. Conheci um casal de brasileiros no ônibus e rachei um taxi com eles, já que o albergue que eu ia era perto do hotel deles.
Quando cheguo no albergue, descubro que eles não tinham mais vagas. (Explico: mandei um email fazendo reserva, mas nao recebi resposta, no entanto, acreditei que teria vaga). Me indicaram outro. Peguei minha mala de 20 kilos (sim, eu pesei) e arrastei por mais três quadras. Cheguei no outro albergue e não tinha vaga também. Fui em outro e nada. Descobri o motivo: já era carnaval no Uruguai.
Começou a escurecer e meu pânico aumentou. Pensei que ficaria sem abrigo numa cidade desconhecida. Parti para os hotéis, mas nem neles eu encontrava vaga. Só ouvia "No, no, no". Até que em um hotel uma senhora disse: "Ah, tenho vaga, mas nao para vc". Eu: "Como assim?". Ela: "Ah, só tenho quarto de casal". Eu: "Fico com ele, custe o que custar".
Por uma noite tive de volta a minha preivacidade e pude dormir num quarto sozinho, sem precisar pensar em colocar cadeado na mala, em colocar a mochila num locker... custou um pouco caro, mas foi a solução. No hotel aproveitei a internet e reservei os dias seguintes num outro hostel que encontrei.
O primeiro dia andando por Montevideu eu conto no próximo post...
Como não havia nada de muito interessante passei o tempo flertando... não deu em nada mas me entreteu e foi divertido... Depois de três horas de voo desembarquei em Buenos Aires. Havia reservado apenas uma noite no hostel da cidade, mas em Calafate, decidi que ia ficar mais um dia, assim ao invés de ir no dia seguinte para Montevideu (sexta) iria no sábado.
Chego bem feliz no hostel e descubro que não tenho como estender minha estada no local. Pego de surpresa, tive de pensar num plano B. Ou eu ia para outro hostel por uma noite, ou adiantava minha ida para Montevideu. Era tarde, pensei como compraia a passagem de barco para a outra cidade.
Fui salvo pela agência que ficava dentro do próprio hostel. Decidi ir de barco até Colônia do Sacramento e da cidade ir de ônibus para Montevideu. Fiz a burrice de comprar a passagem para as 8 horas, depois descobri que tinha de estar uma hora antes, ou seja, as 7. Sendo assim, tive de acordar as 5h30 da manhã para continuar a aventura...
Sonado, fui para Puerto Madero pegar o barco e recebi o último carimbo no meu passaporte. Dormi a maior parte da viagem pela Mar del Plata. Cheguei a Sacramento e dei um jeito de deixar minha mala num local seguro. Depois fui com mapa na mão, conhecer a cidade.
Olha, Sacramento me lembrou muito Rio Pardo. Casas com estilo arquitetônico português, ruas com ladeira... as fachadas das casas sempre com flores, tudo muito bonito, mas para mim, não tão especial. Em pouco tempo zanzei pela parte histórica da cidade e parti para o almoço.
Bem alimentado (quer dizer, o arroz não tinha nada de sal) fui ir conferir a tal Plaza de Toros da cidade. Ficava longe para ir a pé, me joguei num taxi. Cheguei ao local, num bairro com cara de ser perigoso. A tal Plaza era bonita, mas só pdia ser vista por fora por risco de desabamento. Eu pensei "não acredito que gastei dinheiro e tempo só para isso!. Uma decepção só. Depois para piorar,não passava um taxi naquele maldito lugar.
Caminhando, perguntei a um motorista de caminhão onde poderia encontrar um taxi. Ele disse que não sabia. Continuei andando e o caminhão parou do meu lado e outro cara que estava com o motorista perguntou onde eu estava indo. Disse que ia para rodoviária (já que tinha comprado minha passagem para Montevideu). Aí fiz aquilo que nunca deve se fazer: pegar carona com estranhos. Eu só pensava: "e se eles me matarem e jogarem meu corpo na água".
Bem, com sorte, desci no centro da cidade são e salvo e parti para a rodoviária. Olhei para meu relógio e feliz vi que era 12h15. Na hora lembrei que havia um ônibus as 13 (eu havia comprado para as 16). Cheguei bem feliz e perguntei se podia trocar. O moço respondeu que nãoporque o ônibus já havia saído a 15 minutos. Quando cheguei no Uruguai, não lembrei que tinha de adiantar o relógio em uma hora.
Tive de ficar mais três horas na cidade e me ocupei na internet. As 16 peguei o ônibus para Montevideu e cheguei na cidade as 18h30. Conheci um casal de brasileiros no ônibus e rachei um taxi com eles, já que o albergue que eu ia era perto do hotel deles.
Quando cheguo no albergue, descubro que eles não tinham mais vagas. (Explico: mandei um email fazendo reserva, mas nao recebi resposta, no entanto, acreditei que teria vaga). Me indicaram outro. Peguei minha mala de 20 kilos (sim, eu pesei) e arrastei por mais três quadras. Cheguei no outro albergue e não tinha vaga também. Fui em outro e nada. Descobri o motivo: já era carnaval no Uruguai.
Começou a escurecer e meu pânico aumentou. Pensei que ficaria sem abrigo numa cidade desconhecida. Parti para os hotéis, mas nem neles eu encontrava vaga. Só ouvia "No, no, no". Até que em um hotel uma senhora disse: "Ah, tenho vaga, mas nao para vc". Eu: "Como assim?". Ela: "Ah, só tenho quarto de casal". Eu: "Fico com ele, custe o que custar".
Por uma noite tive de volta a minha preivacidade e pude dormir num quarto sozinho, sem precisar pensar em colocar cadeado na mala, em colocar a mochila num locker... custou um pouco caro, mas foi a solução. No hotel aproveitei a internet e reservei os dias seguintes num outro hostel que encontrei.
O primeiro dia andando por Montevideu eu conto no próximo post...
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