Ei, é você fênix?

Depois de mais de um mês sem atualizar o blog e muito menos passar para ver ele, voltei. Até quando? Não sei. Sinceramente, não quero deixar de escrever aqui, sempre me fez bem, gosto de ter esse espaço onde posso falar das minhas coisas, contar as novidades, dividir anseios.
Você talvez se questione por que abandonei o blog por tanto tempo. Há mais de um motivo, para falar a verdade. Primeiro que fiquei sem tempo. Me entreguei de corpo e alma ao trabalho, fiz muita coisa bacana, mas deixei de viver. Precisei dar uma parada e perceber que não dava para continuar como estava.
Depois, uma esperança surgiu, tomou conta de todo o meu corpo e me deixou inebriado. Depois de tanta luz, veio a escuridão. As portas fecharam, a realidade riu de forma debochada. Foram semanas difíceis. Pensamentos ruins. A raiva, o ódio, a amargura me envenenavam. Foram dias de mensagens cifradas e amargas no Twitter. Duvidava que poderia ser feliz de novo. Não conseguia ver nada de bom.
Embora o sol brilhasse, eu só via chuva e mau tempo. Chorei sem lágrimas, deixei minha alma chorar... Coisas ruins se sucediam. Na minha frente, a injustiça dançava e gargalhava.
Não havia quem não notasse que uma nuvem escura me acompanhava. Deixei de brilhar e me tornei cinza.
Mas um dia. Mais exatamente numa quinta-feira, renasci. Não dizem que é preciso chegar ao fundo do poço para subir. Foi o que fiz. Desci o máximo que pude na minha tristeza, no meu descontentamento. Então, do nada, percebi que a minha felicidade não dependia de ninguém, não dependia de tal acontecimento, só dependia de mim. Levantei, tirei as cinzas que me rodeavam e voei em direção ao futuro como um fênix recém nascida. Perdoem as metáforas cafonas, o texto cifrado. Voltei.

Em fênix sancler sancler ebert